Orientações

Deficiência de vitamina D. Não vale a pena correr o risco da exposição solar

Publicado em 1 de maio de 2017

O tema é controverso e envolve, entre outros fatores, a orientação sobre a necessidade de exposição ao sol versus a fotoproteção para a prevenção do câncer de pele.
É inquestionável a importância da vitamina D para o tecido ósseo e sua deficiência está associada a um risco aumentado de deformidades ósseas e fraturas. Níveis inferiores a 20 ng / ml são considerados deficientes.

A vitamina D tem sua produção estimulada pela exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB), sendo limitadas as fontes naturais através da dieta. Coincidentemente a radiação UVB é considerada o fator mais ativo na formação do câncer de pele. O que fazer?

Sugere-se que a exposição não intencional de pequenas partes do corpo (face e mãos) por poucos minutos diários, incluindo dias nublados e chuvosos, seriam suficientes para a produção adequada de vitamina D em pessoas de pele clara (mais sensíveis ao sol).
Portanto, a exposição ao Sol, de forma intencional, não deve ser considerada como fonte para a produção de vitamina D, ou para a prevenção de sua deficiência. Pelo exposto podemos sim manter a pele protegida sem ter deficiência de vitamina D e o uso normal de filtros solares por adultos não tem mostrado diminuição na síntese de vitamina D na pele.

Para os pacientes que já apresentam deficiência de vitamina D e necessitam de tratamento, as Sociedades de Dermatologia e Reumatologia concordam que a suplementação é o melhor remédio em caso de deficiência de vitamina D.
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda filtro solar diário e o tempo todo.

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