Eritroplasia de Queyrat

Eritroplasia de Queyrat

Publicado em 7 de maio de 2015

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A eritroplasia de Queyrat, corresponde ao carcinoma espinocelular in situ, localizado em mucosas e semimucosas, sendo uma placa velvética bem demarcada da pele glabra do pênis ou vulva.

Afeta mais frequentemente indivíduos do sexo masculino acima dos 50 anos de idade. A lesão, geralmente única, ocorre em glande, prepúcio e, mais raramente, na mucosa genital feminina e mucosa oral. Apresenta placa bem definida, vermelho-brilhante, amarelada, finamente granulosa, levemente infiltrada, de aspecto aveludado. O diagnóstico diferencial inclui balanopostite crônica, psoríase, líquen plano, balanite plasmocitária, candidíase e eritema fixo.

A biópsia da lesão é imperativa e o quadro hispatológico é característico, semelhante à doença de Bowen. A proporção de transformação em carcinoma invasivo da eritroplasia é mais elevada que a observada em relação à Doença de Bowen e o carcinoma espinocelular dela resultante é bem mais agressivo

É positiva para HPVs de alto risco, que histologicamente representa neoplasia intraepitelial escamosa de grau elevado. Na papulose bowenóide e na eritroplasia de Queyrat não há uma infecção produtiva pelo HPV, sendo assim, não há coilócitos detectáveis nas lesões.

O tratamento é semelhante ao à Doença de Bowen.

 

 

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