Pseudoacantose nigricante

Pseudoacantose nigricante

Publicado em 28 de abril de 2015

Atlas de Imagens

Trata-se de um padrão de reação inespecífica  da pele que cacteriza-se por hiperqueratose e hiperpigmentação.  Também chamada de acantose nigricante beninga  por alguns autores, trata-se da forma juvenil  benigna da acantose nigricante, relacionada ao sobrepeso e alterações metabólicas (diabetes, resistência periférica à insulina, etc.). A Associação Americana de Daibetes estabeleu a acantose como risco formal para o desenvolvimento de diabetes em crianças.

Etiologia, epidemiologia e patogenia: A maioria dos casos é idiopática (sem causa definida) e estaria relacionada à obesidade ou sobrepeso, que induziriam um estado de resistência periférica a insulina e estimula as células da pele a proliferarem.
Acredita-se que o estado de hiperinsulinemia (resistência periférica à insulina)  gerado pela obesidade, estimularia a proliferação dos queratinócitos pela ação do fator de crescimento insulina símile sobre os queratinócitos. Predomina em fototipos mais altos, sendo mais rara em brancos.

Manifestações clínicas: Pseudo acantose nigricante caracteriza-se pelo espessamento marrom da pele das dobras, principalmente pescoço, axilas e virilhas, formando placas aveludadas e  acastanhadas sobre as dobras, podendo assemelhar-se a sujeira nas fases iniciais.

Tratamento: Normalmente as lesões não geram sintomas e o tratamento visa redução da massa corporal, normalização da resistência periférica à insulina. Caso indicado, a redução da espessura das placas pode ser feita com uso de cremes queratolíticos  a base de ureia, ácido salicílico ou derivados retinóicos ou ainda aa associação destes. fórmula tríplice pode ser usada. Medicação oral como isotretinoína, acitretin, metformina e contraceptivos orais podem ser tentados.

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